COLETE 3d e Escoliose Infantil
Cuidado e compreensão especializada é necessário quando se fala de coletes para bebês.
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Escoliose infantil
Uma situação especial
Vamos conversar sobre um assunto importante que envolve os pequenos: a escoliose idiopática infantil. Calma, o nome parece assustador, mas vamos explicar de um jeito fácil de entender!
Imagine que a coluna do bebê, em vez de ser retinha, faz uma curvinha. É como se ela quisesse dar uma voltinha!
Essa curvatura, quando aparece antes dos 3 anos de idade sem motivo aparente, é o que chamamos de escoliose idiopática infantil.
A boa notícia é que essa escoliose é rara e, na maioria das vezes, se resolve sozinha, como um passe de mágica!
Isso acontece em 80% dos casos e é chamado de “escoliose idiopática infantil que tende a se resolver”.
Mas, em alguns casos, a curvatura pode aumentar e aí é preciso ficar de olho!
Essa é a “escoliose idiopática infantil progressiva”.
Para saber qual tipo de escoliose o bebê tem, os médicos usam um “raio-x especial” da coluna e medem o ângulo da curvatura, chamado de ângulo de Cobb. Se a curvatura for pequena, geralmente menor que 20 graus, a chance de ela sumir sozinha é grande!
Se a curvatura for maior que 20 graus, os médicos vão acompanhar de pertinho para ver se ela aumenta ou não. Assim, eles podem decidir o melhor tratamento para cada caso.
Lembre-se: o acompanhamento médico é essencial para garantir que a coluna do seu bebê cresça forte e saudável!
E não se preocupe, os médicos estão aí para ajudar e tirar todas as suas dúvidas.
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Entendendo um pouco mais
Vamos falar um pouco mais sobre escoliose infantil de um jeito mais fácil de entender?
A gente usa o ângulo de Cobb pra ter uma ideia da curvatura da coluna, mas ele não mostra tudo, tipo, o quanto as costelas também podem estar deformadinhas. E isso é importante porque, se a deformação for grande, a escoliose não some sozinha.
Aí entra o tal do RVAD, que é outra medida pra ver se a escoliose tem chance de melhorar sozinha. Se o RVAD for alto, a chance é pequena, e o tratamento com gesso, que precisa de anestesia geral, pode ser necessário.
Falando em gesso, ele funciona super bem pra escoliose grave! Mas, infelizmente, o uso frequente de anestesia geral pode ter um impacto no desenvolvimento do cérebro em alguns casos.
A boa notícia é que os estudos sobre escoliose infantil estão sempre evoluindo! Uma alternativa legal é o uso de órteses, principalmente quando o ângulo de Cobb é maior que 20 graus e o RVAD é moderado. Já existem casos de crianças que melhoraram com o uso da órtese! 🎉
Claro que alguns casos podem melhorar sozinhos, mas, pra quem prefere não arriscar, a órtese pode ser uma ótima opção!
Lembre-se: converse sempre com o médico do seu pequeno para entender melhor cada caso e as opções de tratamento. 😉